sexta-feira, 26 de outubro de 2012

cuidados no transito - repassado por Ivan Evaldo Kussler - Ivam Evaldo Kussler

cuidados no transito - repassado por Ivan Evaldo Kussler - Ivam Evaldo Kussler


Dica

O fim de anos está chegando? Férias com toda a família? Já sabem para onde ir? No entanto, antes de colocar o pé na estrada é preciso dar atenção a alguns cuidados para que a diversão seja realmente diversão, e não em problemas inesperados. Por isso, para que você tenha apenas momentos de alegria com sua família e amigos é preciso conferir toda a documentação da família, sobretudo, do veículo verificando se está tudo em dia. Além destes é preciso fazer uma boa checagem em um posto de combustível ou mecânico de confiança, mas caso alguém da família tenha conhecimento sobre o veículo esta análise geral sairá bem mais em conta. É de grande importância também a verificação das lâmpadas e faróis, certificar de que todas as ferramentas necessárias (chave de roda, macaco, triângulo de sinalização e extintor de incêndio) estejam no interior do veículo. Além disso, deve verificar se os cintos de segurança estão adequados para utilização.
Há casos em que é necessária a contração de profissionais para a checagem de freios, parte elétrica do veículo, e fazer caso esteja no período estabelecido o alinhamento e balanceamento do mesmo. Também não se deve esquecer-se de calibrar os pneus, inclusive o estepe, sendo que se os pneus estiverem carecas, saiba antes de viajar é de grande importância trocá-los. Esta dica logo acima também é válida para motos, sendo que tanto o motociclista quanto o indivíduo que estiver na garupa necessitam utilizar itens de segurança, ou melhor, capacetes certificados pelo Imetro.
Sem exceção, todas estas checagens contribuem para uma segura viagem, sendo que uma vez dentro da rodovia os cuidados deverão ser outros, como: dirigir sempre com respeito e atenção em relação às Leis de trânsito, redobrar a tenção quando em tempo adverso como a neblina, no qual não é indicado ligar o pisca alerta, pois você poderá dar a impressão ao motorista de trás que seu veículo está parado. Lembre-se sempre de que é melhor prevenir do que remediar.

fonte de onde foi retirado: http://www.blogdicas.net/dicas-para-viajar-com-seguranca/

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Trecho de Livro de Clarice Lispector - IVAM KUSSLER - IVAN EVALDO KUSSLER

Trecho de Livro de Clarice Lispector - IVAM KUSSLER - IVAN EVALDO KUSSLER - sem fins autopromocionais

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Como era bom viver. Como era bom comer carne sangrenta. Como era bom
tomar vinho italiano bem adstringente, meio amargando e restringindo a língua.
Era agora imprópria para menores de dezoito anos. E se deleitava, babava-se de
gosto nisso.
Como era domingo, foi ao canto coral. Cantou melhor do que nunca e não se
surpreendeu quando a escolheram para solista. Cantou a sua aleluia. Assim: Aleluia!
Aleluia! Aleluia!
...
fonte: A via crucius do corpo - de Clarice Lispector




Trecho de Livro de Clarice Lispector - IVAM KUSSLER - IVAN EVALDO KUSSLER - sem fins autopromocionais - ret do livro.

confira outros links

http://marco-maaape.blogspot.com.br/

http://ivankusslermelina.blogspot.com.br/2012/07/ivan-kussler-videos-e-novidades-ivam.html

http://www.ivankussler.xpg.com.br/

http://ivankusslervideosenovidades.blogspot.com.br/

http://wwwkussleratlsxpgcombr-marco.blogspot.com.br/2012/07/ivam-kussler-httpmedicoivamevaldokussle.html

sábado, 20 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

poema de ivam Ribeiro , postado por IVAN EVALDO KUSSLER e IVAM EVALDO KUSSLER

poema de ivam Ribeiro , postado por IVAN EVALDO KUSSLER e IVAM EVALDO KUSSLER



Versos Noturnos
.
Aqui, ao pé da noite não tão veloz
Onde eis-me coa dor de poeta de versos
Feitos como quem morre, são diversos
Meus confeitos a calar o que me há voz.
.
Já não me conheço, pois nem bem persos
são meus dias, mas me vejo o albatroz
que inda bate asas num destino feroz
além do horizonte, além de imersos…
-
Dor de poeta é dor de um verso que não fez
mas sentiu; sentir é o que faz sentido,
sentido é o que faz sentir… mais de uma vez.
-
Jamais quis bem dizer o altar vendido
tão cheio de graça por Deus… se desfez
meu juízo, faz falta meu comprimido.

Ivan Ribeiro


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Texto ESPERANÇA DE CLARICE LISPECTOR postado por IVAN EVALDO KUSSLER e IVAM EVALDO KUSSLER

Texto ESPERANÇA DE CLARICE LISPECTOR postado por IVAN EVALDO KUSSLER e IVAM EVALDO KUSSLER, texto maravilhoso, retirado de uma das obras impressas, digitado.


ESPERANÇA


Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica, que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.
Houve um grito abafado de um de meus filhos:
- Uma esperança! e na parede, bem em cima de sua cadeira! Emoção dele também que unia em uma só as duas esperanças, já tem idade para isso. Antes surpresa minha: esperança é coisa secreta e costuma pousar diretamente em mim, sem ninguém saber, e não acima de minha cabeça numa parede. Pequeno rebuliço: mas era indubitável, lá estava ela, e mais magra e verde não poderia ser.
- Ela quase não tem corpo, queixei-me.
- Ela só tem alma, explicou meu filho e, como filhos são uma surpresa para nós, descobri com surpresa que ele falava das duas esperanças.
Ela caminhava devagar sobre os fiapos das longas pernas, por entre os quadros da parede. Três vezes tentou renitente uma saída entre dois quadros, três vezes teve que retroceder caminho. Custava a aprender.
- Ela é burrinha, comentou o menino.
- Sei disso, respondi um pouco trágica.
- Está agora procurando outro caminho, olhe, coitada, como ela hesita.
- Sei, é assim mesmo.
- Parece que esperança não tem olhos, mamãe, é guiada pelas antenas.
- Sei, continuei mais infeliz ainda.
Ali ficamos, não sei quanto tempo olhando. Vigiando-a como se vigiava na Grécia ou em Roma o começo de fogo do lar para que não se apagasse.
- Ela se esqueceu de que pode voar, mamãe, e pensa que só pode andar devagar assim.
Andava mesmo devagar - estaria por acaso ferida? Ah não, senão de um modo ou de outro escorreria sangue, tem sido sempre assim comigo.
Foi então que farejando o mundo que é comível, saiu de trás de um quadro uma aranha. Não uma aranha, mas me parecia "a" aranha. Andando pela sua teia invisível, parecia transladar-se maciamente no ar. Ela queria a esperança. Mas nós também queríamos e, oh! Deus, queríamos menos que comê-la. Meu filho foi buscar a vassoura. Eu disse fracamente, confusa, sem saber se chegara infelizmente a hora certa de perder a esperança:
- É que não se mata aranha, me disseram que traz sorte...
- Mas ela vai esmigalhar a esperança! respondeu o menino com ferocidade.
- Preciso falar com a empregada para limpar atrás dos quadros - falei sentindo a frase deslocada e ouvindo o certo cansaço que havia na minha voz. Depois devaneei um pouco de como eu seria sucinta e misteriosa com a empregada: eu lhe diria apenas: você faz o favor de facilitar o caminho da esperança.
O menino, morta a aranha, fez um trocadilho, com o inseto e a nossa esperança. Meu outro filho, que estava vendo televisão, ouviu e riu de prazer. Não havia dúvida: a esperança pousara em casa, alma e corpo.
Mas como é bonito o inseto: mais pousa que vive, é um esqueletinho verde, e tem uma forma tão delicada que isso explica por que eu, que gosto de pegar nas coisas, nunca tentei pegá-la.
Uma vez, aliás, agora é que me lembro, uma esperança bem menor que esta, pousara no meu braço. Não senti nada, de tão leve que era, foi só visualmente que tomei consciência de sua presença. Encabulei com a delicadeza. Eu não mexia o braço e pensei: "e essa agora? que devo fazer?" Em verdade nada fiz. Fiquei extremamente quieta como se uma flor tivesse nascido em mim. Depois não me lembro mais o que aconteceu. E, acho que não aconteceu nada.

CLARICE LISPECTOR

postagem visando divulgar textos e poesias de qualidade, apenas com intuito de promover o autor(a).

IVAM EVALDO KUSSLER
IVAN EVALDO KUSSLER