sexta-feira, 30 de novembro de 2012

POEMA DE MANOEL BANDEIRA - POSTADO POR IVAM EVALDO KUSSLER IVAN

POEMA DE MANOEL BANDEIRA - POSTADO POR IVAM EVALDO KUSSLER IVAN EVALDO KUSSLER



Testamento
O que não tenho e desejo

É que melhor me enriquece.
Tive uns dinheiros — perdi-os...
Tive amores — esqueci-os.
Mas no maior desespero
Rezei: ganhei essa prece.

Vi terras da minha terra.
Por outras terras andei.
Mas o que ficou marcado
No meu olhar fatigado,
Foram terras que inventei.

Gosto muito de crianças:
Não tive um filho de meu.
Um filho!... Não foi de jeito...
Mas trago dentro do peito
Meu filho que não nasceu.

Criou-me, desde eu menino
Para arquiteto meu pai.
Foi-se-me um dia a saúde...
Fiz-me arquiteto? Não pude!
Sou poeta menor, perdoai!

Não faço versos de guerra.
Não faço porque não sei.
Mas num torpedo-suicida
Darei de bom grado a vida
Na luta em que não lutei!

(29 de janeiro de 1943)
Poesia extraída do livro "Antologia Poética - Manuel Bandeira", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 2001, pág. 126.

FONTE: http://musicapoesiabrasileira.blogspot.com.br/2008/09/poesias-de-manuel-bandeira.html

IVAM EVALDO KUSSLER
IVAN EVALDO KUSSLER

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

DOIS DEUS GREGOS.



AFRODITE (VÊNUS)



Deusa do amor, da beleza e do sexo, Afrodite é a mais bela das deusas. Ela nasceu quando Cronos cortou os testículos de Urano e arremessou-os no mar; Da espuma que surgiu na água, ergueu-se a virgem Afrodite. Sua presença causou tumulto no Olimpo, pois os deuses começaram a brigar para conquistá-la, inclusive Zeus. Temendo que o ciúme pusesse fim à paz que reinava entre eles, Zeus a casou com Hefesto,o mais decidido e tranquilo dos deuses, e também como forma de agradecê-lo por ter forjado os raios. E então, contraditoriamente, a mais bela das deusas acaba por se casar com o mais feio dos deuses, Hefesto, que era deformado e encardido. Hefesto lhe construiu um cinto mágico de ouro, o Cestus, que tinha o poder de inspirar o amor. Mas Afrodite não gostou muito da idéia de casar com o feio Hefesto e o traia com o bruto e musculoso Ares, com o qual teve alguns filhos, Cupido era um deles. Suas aves favoritas eram os pombos e os cisnes, e a rosa era a flor a ela dedicada.

ARES (MARTE)



O terrível deus da guerra é outro filho de Zeus e Hera. Representado como um homem forte e de caráter violento, ele tinha o prazer em apreciar a dor alheia e, no campo de batalha, pode matar um mortal apenas com seu grito de guerra! Quando estão perto dele, as pessoas sentem raiva e vontade de bater uma nas outras. 


REPASSADO POR IVAN EVALDO KUSSLER - IVAM EVALDO KUSSLER

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

CRISTO EM CASA IVAM EVALDO KUSSLER IVAN EVALDO KUSSLER

CRISTO EM CASA IVAM EVALDO KUSSLER IVAN EVALDO KUSSLER

CRISTO EM CASA IVAM EVALDO KUSSLER IVAN EVALDO KUSSLER

CRISTO EM CASA IVAM EVALDO KUSSLER IVAN EVALDO KUSSLER


* Cristo em Casa *

Se desejas extinguir
A sombra que aflige e atrasa,
Não olvides acender
A luz do Evangelho em casa.

Quando possível, nas horas
De doce união no lar,
Estende a Lição Divina
Ao grupo familiar.

Na chama viva da prece,
O culto nobre inicia,
Rogando discernimento
À Eterna Sabedoria.

Logo após, lê, meditando
O Texto Renovador
Da Boa Nova sublime,
Que é fonte de todo o amor.

Verás a tranquilidade,
Vestida em suave brilho,
Irradiando esperança
Em todo o teu domicílio.

Ante a palavra do Mestre,
Generosa, clara e boa,
A experiência na Terra
É luta que aperfeiçoa.

Mentiras da vaidade,
Velhos crimes da avidez,
Calúnia e maledicência
Desaparecem de vez...

Serpentes envenenadas
Do orgulho torvo e escarninho,
Sob o clarão da verdade,
Esquecem-nos o caminho.

Dificuldades e provas,
Na dor amargosa e lenta,
São recursos salvadores
Com que o Céu nos apascenta.

E o trabalho por mais rude,
No campo de cada dia,
É dádiva edificante
Do bem que nos alivia.

É que, na Bênção do Cristo,
Clareia-se-nos a estrada
E a nossa vida ressurge,
Luminosa e transformada.

Conduze, pois, tua casa
À inspiração de Jesus.
O Evangelho em tua mesa
É pão da Divina Luz.



Fonte IN: LUZ no LAR
Autor Casimiro Cunha
Psicografia de: Chico Xavier